quinta-feira, maio 10, 2012

Vamos falar de coisa boa?

 Mas não vamos falar da Yogurteira ThopTherm. Vamos falar de machos e de fantasias. Ontem sai do trabalho e fui almoçar na subway da Beira-mar, fiquei olhando o mar e sentindo a brisa salobra no rosto, pensando na vida, no trabalho e, claro, no Rafa. Eu comia meu sanduíche quando um rapaz, peito desnudo, que deveria ter uns 25 anos, sentou-se na mesa à minha frente. Colocou a prancha de surf apoiada na mesa e perguntou se eu podia olhar enquanto ele comprava seu sanduíche. "Claro, amigo. Fica tranquilo", respondi.

Enquanto andava em direção ao balcão, vestiu a camisa. "Que pena", pensei. Ele tinha o peitoral um pouco definido, sem pelos, e eu gostaria de ficar almoçando olhando para essa bela vista, com certeza não teria uma indigestão. Ele voltou, sentou e agradeceu. Comia com rapidez e notei que seus cabelos ainda estavam molhados, os braços fortes saltavam da blusa apertada, e agora, um pouco molhada pelo seu corpo ainda úmido. Lembrei de quando me mudei para cá, ainda adolescente, e minha mãe vetou minha vontade de surfar, achava perigoso, meus primos não surfavam e ela não conhecia meus novos amigos para me deixar sair sozinho com eles para o mar. "Você foi criado em piscina, o mar é perigoso", ela sempre dizia. Mas eu sempre fui afoito, gostava de mergulhar no mar até não sentir mais a segurança da areia sob meus pés, me sentia abraçado pelas águas mornas salgadas e fantasiava ser um dos filhos de Poseidon, para respirar debaixo d'água e desbravar os sete mares. Sim, eu era uma criança fantasiosa, um pouco solitária, e que me entretia com meus livros e minhas revistas em quadrinhos, me fazendo viajar e ser quem eu quisesse.

Uma vez, lembro que estava numa praia longe da capital e vi um grupo de três amigos chegando com suas pranchas de surf. Todos eram mais velhos que eu, na época tinha uns quinze anos, e eles deviam ter entre dezoito e vinte. Eram alegres, empolgados em pegar as ondas, um deles puxou um beck antes de entrar no mar. No cair da tarde, sentaram perto de mim e conversavam, falavam de garotas e de festas. Ali eu fantasiei em transar com um deles, com todos eles. Em separado e ao mesmo tempo, sentir o beijo molhado, o roçar da areia em nossos corpos e o gosto do sal em seus membros e mamilos. Eu nunca fiquei com um surfista, mas espero resolver isso algum dia.

3 comentários:

| D! disse...

Eu Nunca fiquei Com Um Japonês, Chinês ou mestiço... Nunca tive esta oportunidade...

Agora surfistas? Bom Moro em São Sebastião né? Maresias e Ilhabela NUNCA me decepcionaram, Hahaha

A.le* disse...

Não tenho fetiches por japas, mas surfistas é bom, moro no litoral haha, por aqui o que mais se ve é bermuda tactel e prancha =)

O Rei do Drama disse...

tem receita pra se chegar neles? hehe