domingo, março 11, 2007

Explicando o sumiço



Como todos devem percebido, Maceió abriu um rasgo em meu coração. Aliás, continua abrindo. Chego a me perguntar quantas vezes eu vou continuar sofrendo por ela.

Dessa vez, entretanto, posso culpar o destino. Dezenas de coisas aconteceram que me fizeram não conversar com ela, então veio o destino e nos separou novamente. Há quem diga que eu deveria ter corrido atrás, mas eram questões de ordem urgente. Minha avó foi internada, meu sobrinho nasceu, minha tia mais querida teve que se internar de urgência e viajei às pressas... e ela foi embora, novamente.


Quanto ao Breno, quando cheguei na cidade em que mora para ficar com minha tia, acabei saindo com ele. Estava até criando um clima legal, e a gente tava conversando muito bem, mas com aquele receio da iniciativa, deu para perceber isso. Então eu comecei a me sentir mal, lembrar da minha tia no hospital, de que ela poderia morrer... eu não queria sexo, queria colo. Me despedi e fui embora, mesmo quando ele disse "queria que você ficasse mais" e eu respondi que também queria. Mas eu era encessário em outro local com outras pessoas, não era justo em entregar ao prazer quantdo tinha tanta coisa pra ser resolvida e tanto afago para ser dado.

Essa distância com a menina de Maceió (embora ela atualmente nem esteja mais lá e sim em outro estado) que nos separa é boa. Noto ela interessada em falar comigo, me trata sempre com carinho, mas não sei o que ocorre que ela muda ao vivo. Enfim, eu acabei de decidir que ela vai ser uma daquelas coisas na vida da gente que vamos levando, e que talvez assim as coisas aconteçam.

Se eu não lidar assim eu vou acabar me magoando mais e mais. Descobri que muitas vezes uso o sexo como punição na minha vida. No dia que ela me fez raiva, com seu tratamento distante e debochado, saí de sua casa, fui ao barzinho com uns amigos, tomei doze ou treze cervejas (já que éramos três e tomamos quase dois engradados) e saí à caça. Parei no sinal ao lado de um free shop e encarei i segurança, abri o vidro e perguntei "quer que eu te chupe?", o segurança se aproximou e perguntou aonde e eu respondi que ou no carro ou se ele tinha algum lugar por ali. Ele mandou eu descer e o segui.

Entramos em um quartinho simples, com uma cama e uma cadeira. Ele abriu o ziper da calça e colocou o pau pra fora, eu me aproximei e abri sua blusa, tirei toda sua roupa, me ajoelhei e chupei.


O segurança não era alto, nem tinha o peitoral definido ou a barriga dividida. Tinha um corpo legal e eu estava bêbado demais para lembrar se ele tinha um rosto bonito. Enquanto eu chupava massageava seu peito e dava palmadas na sua bunda, ele gemia bastante. Depois que ele gozou, ele abaixou minha calça, enfiou o dedo na minha bunda e cheirou "volta aqui depois de amanhã que eu dou um trato nessa bunda macia".


Não voltei. No outro dia eu me sentia um verdadeiro lixo, e não consigo mais compreender o porque isso acontece na minha vida. Sempre que me decepciono com algo ou aparece alguma cois que me atormenta, procuro o sexo como punição, e juro que tenho muito medo do que isso representa.


Mas vou vivendo um dia de cada vez, esperando que um dia eu viva mais a felicidade.

4 comentários:

Anônimo disse...

q sumiço foi esse hein...
dificil encontrar palavras pra dizer no momento, nao vou falar coisas como 'corra atras de Maceio', ou, 'o q vc fez com o segurança foi errado', esta nos entrelaços da vida, nas dificuldades, nos momentos de superação.
espero q melhores
alias, faz um tempao q nao venho aqui, estou me atualizando agora rsrs...
espero um retorno na visita tbm, faz muito tempo q nao pisas no meu blog =/
enfim, forças aeh
abraços

Râzi disse...

É, meu querido.. o que dizer?

Espero que fique tudo bem.
Abração.

Anônimo disse...

Oi Dramma! Espero que você esteja melhor! Que coisa mais uó isso, sexo como punição. Não se trate como lixo. Se você sentir necessidade de usar sexo como punição, tente fazer de uma forma melhor, que não te deixe se sentindo ainda pior depois.
Um bom final de semana!
Abraços!

Anônimo disse...

Dramma, você não está usando o sexo como punição, mas sim como compensação.

Coisas não tão boas acontecem e, para compensar, você corre atrás do prazer fácil, com qualquer um, a qualquer hora, sem filtro, pois a bebida já fez a parte dela, eliminou o bom senso e a lucidez.

Então vem o sentimento de culpa por ter se rebaixado tanto a um prazer que diminui, efêmero, com ares de pecado, não no sentido religioso, mas porque o afasta da sua real essência.

Talvez você busque inconscientemente esse sentimento de culpa, que seria o cadeado que fecha todo o enredo da sua vida.

Mas se você olhar bem de pertinho, verá que o momento passado foi efêmero mesmo, e por que não ter tido o direito de vivê-lo sem culpas? O fato se foi, para que sofrer ainda mais por isso? E poderá agora ajudá-lo a servir de lição.

Você precisa se centrar mais.