domingo, novembro 05, 2006

Queer as Folk


Conforme o prezado Marcelo Ribeiro, o rapaz alto, loiro que deita de cueca de seda em um divã branco e tem o nome encarnado, me apresentou o seriado. Eu já o conhecia de nome, mas como não tenho o Showtime na grade da minha tv a cabo, nunca o assisti.
Na époica em que passou minha cabeça era outra, também. Não sei se teria surtido o mesmo efeito que teve hoje, beirando os 30. Os tipos são bem caricatos, e facilmente nós podemos nos identificar com alguns deles em determinados momentos.
Claramente eu sou o protagonista. Michael tem 30 anos, é apaixonado pelo tipo fuderoso de homem. Brian é seu melhor amigo de infância, tem um corpo perfeito e olhar devorador. Deve trepar mais vezes do que escova os dentes e não seria o tipo de rapaz que sua mãe encorajaria de você andar junto.
Todos eles são assumidos, vivem a dor e a delícia de não se esconderem de ninguém. Todos os personagens são apaixonantes, e se você fizer que nem eu que está terminando de assistir a temporada em menos de três dias (uma média de quatro ou cinco episódio por dia) parece que eles convivem com você, todos os dias, e fazem parte da sua vida. Uma vida que fatalmente poderia ser a sua também. Todos nossos questionamentos e descobertas estão lá, e você pode perceber tudo de uma maneira rápida e se deliciar com isso.
Relacionamentos. As transas de Brian e Justin são quentíssimas. O companheirismo dos personagens são apaixonantes, a mãe de Michael é maravilhosa... enfim, assistam a série.